ROTA HISTÓRICA DAS LINHAS DE TORRES

As Linhas de Torres Vedras

As Linhas de Torres Vedras foram um sistema militar defensivo, erguido a norte de Lisboa, entre 1809 e 1810. No mais profundo secretismo, o futuro duque de Wellington, traçou uma estratégia de defesa que consistiu em fortificar pontos colocados no topo de colinas, para controlar os caminhos de acesso à capital de Portugal, reforçando os obstáculos naturais do terreno. Este sistema, constituído por três linhas defensivas, estendia-se entre o oceano Atlântico e o rio Tejo, por mais de 85 km.

Quando concluído contava com 152 obras militares, armadas com 600 peças de artilharia e defendidas por cerca de 140 000 homens, tornando-se no sistema de defesa mais eficaz, mas também o mais barato da história militar.

Frente a elas decorreram, em outubro 1810, os combates de Sobral (12), Dois Portos (13) e de Seramena (14). Estes confrontos decisivos, entre as tropas francesas e o exército anglo-luso, foram também os mais curtos e menos sangrentos desde que o exército napoleónico invadiu Portugal.

Depois deles, as tropas de Napoleão perderam o ímpeto atacante, reconhecendo a intransponibilidade das Linhas de Torres Vedras enquanto aguardavam reabastecimentos e reforços que não apareceram, graças à ação de “guerrilha” portuguesa.

A 15 de novembro de 1810, o marechal Massena ordena a retirada das tropas francesas, tendo início a derrota de Napoleão Bonaparte, concretizada a 18 de junho de 1815 na batalha de Waterloo.
Napoleão passou os últimos seis anos de sua vida confinado à ilha de Santa Helena e a Europa encetou um novo ciclo na História.

Veja também a nossa página acerca do Forte do Zambujal, na Carvoeira.